Ver um desmastrar por avaria (provocada) e o que fazer de seguida.

sábado, 17 de setembro de 2011
Ânodos sacrificiais
Qualquer par de metais em contacto mútuo, se estiver
imerso num líquido que conduza a corrente eléctrica (líquido que assim toma o
nome de electrólito), forma aquilo que se designa por pilha de Volta, dando
origem a uma corrente eléctrica que provocará a corrosão de um dos metais (o
mais “electronegativo” ou aquele que tiver o potencial mais reduzido).
Como as embarcações de metal e as partes metálicas imersas
de embarcações de madeira estão muitas vezes a tocar-se e sempre imersas num
excelente electrólito (a água do mar), a corrosão é um problema sempre grave e
que é necessário reduzir ao máximo, evitando custos elevadíssimos com
reparações.
Sabemos hoje quais os metais que corroem mais e menos, e
assim podemos usar o facto de apenas um deles sofrer corrosão a nosso favor:
basta colocar propositadamente peças metálicas de um metal que corroa
facilmente, em contacto com os metais do navio que queremos proteger e em
contacto com a água do mar…
Como o zinco é um metal relativamente barato, hoje todos as
embarcações têm os chamados “zincos”, tecnicamente designados como “ânodos
sacrificiais”. Se as embarcação tem casco metálico, os zincos aparecem a
espaços regulares, ao longo de toda a parte submersa; se a embarcação é feita
em madeira, fibra ou outra, os zincos localizam-se junto da hélice, do leme e
de estruturas metálicas que possam existir em contacto com a água do mar.
Periodicamente substituem-se os zincos corroídos por novos zincos, e assim
evita-se a corrosão de partes caras do navio. Poucas pessoas reparam nos
zincos…
Controlar com um voltímetro ligado a um elétrodo calibrado
submersível (€ 29,00 da Galvatest) e a massa metálica da embarcação, pode
facultar informação sobre a eficácia dos zincos na embarcação. Leituras no voltímetro
superiores a 10 milivolts, querem dizer que há uma fuga eléctrica a eliminar:
problemas nas cablagens, má protecção do circuito 220V, etc
Dificilmente podemos prever a vida de um ânodo, terá
sempre haver com os materiais de construção do casco, o número e posicionamento
dos ânodos, local onde fica fundeado mais tempo, etc.
Não se trata de uma peça cara, mas pode sair caro a sua
falta de atenção. Facilmente se pode degradar outras peças da embarcação de
valor elevado!
A
ter sempre em consideração:
- os conselhos dos fabricantes dos motores e embarcação
nesta matéria;
- controlar a proteção da embarcação com voltímetro, como
já foi dito atrás;
- controlar a instalação eléctrica da embarcação, para
identificar possíveis fugas que aumentam a corrosão;
- passar com uma escova de aço nos ânodos a fim de
eliminar a camada galvanizada;
- com a embarcação em marina, melhorar o efeito dos
ânodos, com elementos suplementares suspensos, ligados á placa de massa;
- instalar ânodos adequados e de qualidade;
- verificar o bom funcionamento da terra das tomadas de
cais nos pimenteiros.
Nunca
fazer:
- utilizar ânodos de zinco em água salobra ou doce. Nestes
casos escolher o alumínio para águas mistas e o magnésio para água doce;
- pensar que uma embarcação em madeira, fibra ou outro
material não metálico, não sofre qualquer risco. Podemos ter grandes
surpresas...
- manter a embarcação permanentemente ligada aos 220 V do
cais. A ligação do fio de terra do pimenteiro do cais, liga electricamente
todas as massas/terras dos barcos que estão nesse pontão! Cuidado com as fugas
eléctricas dos vizinhos....
- a pintura ou anti vegetativo nos ânodos, torna-os ineficazes!
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Saída da marina um pouco agitada !!!
Junho de 2009, no dique da marina de Ala Moana, perto da famosa praia de Waikiki, Havai.
No seguimento de uma mudança de vento de Sul-Oeste, o canal de acesso á marina é varrido por ondas de cinco metros, para a felicidade de todos os surfistas...
Este veleiro tem uma sa´da um pouco trapalhona, mas com um final feliz!
No seguimento de uma mudança de vento de Sul-Oeste, o canal de acesso á marina é varrido por ondas de cinco metros, para a felicidade de todos os surfistas...
Este veleiro tem uma sa´da um pouco trapalhona, mas com um final feliz!
Rolo compressor
Tipo de nuvem, da família dos cumulonimbos arcus, batizada
de roll cloud, literalmente, rolo de nuvem!
Esta formação aparece normalmente na frente das frentes
frias, a corrente de ar descendente força o ar quente a subir, a arrefecer e a
formar este tipo de fenómeno, que nada tem haver com tornados na horizontal ....
Aforismos
Aqui vai mais um meteorológico:
Variação lenta,
Barómetro assenta;
Mudança a saltar
Não é de fiar.
Barómetro baixo
Depois de uma alta
É vento que salta.
Variação lenta,
Barómetro assenta;
Mudança a saltar
Não é de fiar.
Barómetro baixo
Depois de uma alta
É vento que salta.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
A Lei de Buys Ballot
Trata-se de uma regra bastante simples para ser usada quando
se pensa em cartas de tempo, altas e baixas, especialmente quando queremos
relacionar as nossas próprias observações de vento com a carta.
Basicamente ela diz o seguinte:
No hemisfério norte, quando
nos viramos de costas para o vento, as baixas pressões situam-se na direcção do
braço esquerdo. A situação oposta aplica-se a sul do equador.
Boletins meteorológicos, leitura e interpretação
Muitos dos aforismos meteorológicos utilizados pelos
navegadores, são úteis e estão relacionados com as sequências de alterações de
vento, meteorologia, nuvens e pressão.
“Quando o vento ronda
no sentido
anti-horário, e o
mercúrio do barómetro
cai, prepara-te, pois
aproximam-se
tempestades e
borrasca.”
O aforisma acima, combina os sinais de uma queda de pressão
e de vento a rondar no sentido anti-horário, para fornecer uma indicação muito
fiável de ventos fortes integrando uma depressão que se aproxima.
Parece-me a melhor forma de dar o pontapé de saída para o
próximo bordo, que terá haver, naturalmente, com meteorologia.
Não pretendo uma abordagem muito profunda, mas relembrar e
sistematizar alguns conceitos que são demais importantes, quer para a leitura e
interpretação dos boletins meteorológicos, leitura de cartas de tempo ou mesmo
construir a nossa própria carta de tempo.
Assim, nada como começar por alguns conceitos básicos,
fontes e definições.
Para se fazer previsões meteorológicas com rigor e com um ou
mais dias de antecedência é essencial ter em consideração o que está a
acontecer nas diversas partes do mundo.
Desta forma, informações detalhadas sobre vento, pressão,
temperatura, etc, são recolhidas por largos milhares de estações em terra, no
mar e balões, para posterior processamento e desenho das referidas previsões.
Esta imensa quantidade de informação coordenada, processada
e analisada pela OMM (Organização Mundial de Meteorologia http://www.wmo.int/pages/index_en.html),
provavelmente a mais eficiente das agencias das Nações Unidas.
As fontes das informações meteorológicas são variadas no
formato e com objectivos destintos. Por rádio e televisão temos previsões e
informação para o público em geral. Não é de todo suficiente para que pretende
se fazer ao mar.
Na Europa consegue-se ter informação muito detalhada
publicada em listagens pelos próprios países sobre as suas zonas costeiras e
oceânicas, bem como nos EUA, entre outros.
Para as zonas que não tem esta cobertura, há serviços,
nomeadamente online que dispõe desta informação a nível mundial, com maior ou
menor detalhe, consoante as zonas. Detalhes sobre horas, as frequências e o
conteúdo dos principais serviços por rádio, telefone ou fac-símile, podem ser
encontrados nas listas das rádio ajudas.
O NAVTEX proporciona uma recepção automática a bordo, numa
única frequência internacional – 518 kHz – de uma previsão marítima impressa,
duas vezes por da, e de aviso de tempestade relevantes assim que são
promulgados.
A informação inclui avisos de navegação entre outros e está
disponível na maior parte do mundo. Os detalhes sobres as transmissões, horas,
indicadores de mensagem, etc, podem ser encontrados nas listas de rádio ajuda.
etc....
O GMDSS (Global Maritime Distress and Safety System), do
qual o NAVTEX é parte integrante, fornece a bordo informação meteorológica e de
segurança via satélite (Inmarsat) Standart-C. Os detalhes sobres as
transmissões, horas, indicadores de mensagem, etc, podem ser encontrados nas
listas de rádio ajuda.
Vários fornecedores do serviço-
Os termos da terminologia usada nos boletins meteorológicos,
felizmente e em particular na componente marítima, é aceite internacionalmente.
Vou desenvolver a terminologia necessária para entender a
informação meteorológica dos boletins e de onde ela vêm.
A ver alguns termos:
- uma área de baixa pressão: baixa, depressão ou ciclone ;
- uma área de alta pressão: alta ou anticiclone;
- uma crista de altas
pressões, é uma extensão de alta e encontra-se muitas vezes entre duas
baixas;
- um vale depressionário
é uma extensão de uma baixa;
- uma frente quente
é a frente principal de uma massa de ar quente que avança;
- uma frente fria
é a frente principal de uma massa de ar frio que avança;
- uma frente oclusa é
uma frente, quente ou fria, resultante de uma frente fria que alcança uma
frente quente e empurra todo o ar quente para cima;
- uma isóbara é
uma linha que liga pontos de igual pressão;
- o vento gradiente de
pressão, ou apenas vento gradiente,
é o vento que se mede a partir de uma carta de vento.
Vide glossário mais detalhado em Instituto
de Meteorologia, IP
Diz-se que uma depressão está a cavar quando a sua pressão no centro está a baixar, sendo portanto
de esperar que ocorra um aumento de vento e de chuva. Numa depressão que enche passa-se o contrário. A depressão complexa apresenta mais que um centro de
baixas pressões.
Diz-se que um anticiclone está a intensificar se a depressão central estiver a aumentar, ou que está
a enfraquecer, se a pressão estiver a
diminuir. Se a pressão estiver a descer muito rapidamente, diz-se que está em colapso.
Definição da velocidade do movimento de uma
depressão ou anticiclone:
Lento
|
até 15 nós
|
Constante
|
15 a 25 nós
|
Pouco rápido
|
25 a 35 nós
|
Rápido
|
35 a 45 nós
|
Muito rápido
|
mais de 45 nós
|
A direcção do vento é dada usando pontos da agulha ou graus
e é sempre a direcção de onde o vento sopra.
- oito pontos principais, normalmente usados em previsões:
- 32 pontos correspondentes à divisão em quartas, usados em
boletins de observação. Em rigor, o registo nos boletins é feito em dezenas de
graus, isto é de 10 em 10 graus, enquanto a divisão em quartas corresponde a
uma divisão de 11º25’;
- agulha com 360º.
Em previsões para as áreas marítimas, a intensidade do vento pode
ser dada tanto na escala de Beaufort, como em nós o metros por segundo, vide
quadro abaixo.
Termos usados para as previsões na intensidade do vento:
Descrição
|
Escala de Beaufort
|
Calma
|
0
|
Fraco
|
1 a 3
|
Moderado
|
4
|
Fresco
|
5
|
Forte
|
6 a 7
|
Muito forte
|
8
|
ESCALA DE BEAUFORT
PARA A FORÇA DO VENTO
Força
|
Descrição
|
m/s
|
km/h
|
nós
|
Aspecto do mar
|
Efeitos em terra
|
0
|
Calma
|
<0,3
|
<1
|
<1
|
Espelhado
|
Fumo sobe na
vertical
|
1
|
Aragens
|
0,3 a 1,5
|
1 a 5
|
1 a 3
|
Formam-se escamas
na superfície
|
Fumo indica
direcção do vento
|
2
|
Fraco
|
1,6 a 3,3
|
6 a 11
|
4 a 6
|
Formam-se pequenas
cristas
|
As folhas das
árvores movem; os moinhos começam a trabalhar
|
3
|
Bonançoso
|
3,4 a 5,4
|
12 a 19
|
7 a 10
|
Formam-se pequenas
vagas, as cristas começam a rebentar
|
As folhas agitam-se
e as bandeiras desfraldam ao vento
|
4
|
Moderado
|
5,5 a 7,9
|
20 a 28
|
11 a 16
|
Formam-se pequenas
vagas com tendência a aumentar, numerosas cristas brancas.
|
Poeira e pequenos
papéis levantados; movem-se os galhos das árvores
|
5
|
Fresco
|
8 a 10,7
|
29 a 38
|
17 a 21
|
Vaga moderada,
cristas brancas em todas as direcções; alguns borrifos
|
Movimentação de
grandes galhos e árvores pequenas
|
6
|
Muito Fresco
|
10,8 a 13,8
|
39 a 49
|
22 a 27
|
Começam a formar-se
vagas grandes, aumenta o número de cristas brancas; borrifos abundantes
|
Movem-se os ramos
das árvores; dificuldade em manter um guarda chuva aberto; assobio em fios de
postes
|
7
|
Forte
|
13,9 a 17,1
|
50 a 61
|
28 a 33
|
O mar cresce e a
espuma branca das vagas que rebentam começa a fazer riscos
|
Movem-se as árvores
grandes; dificuldade em andar contra o vento
|
8
|
Muito Forte
|
17,2 a 20,7
|
62 a 74
|
34 a 40
|
Vagas de grande
comprimento; a espuma das cristas é arrastada pelo vento, originando riscos
muito bem marcados
|
Quebram-se galhos
de árvores; dificuldade em andar contra o vento; barcos permanecem nos portos
|
9
|
Tempestuoso
|
20,8 a 24,4
|
75 a 88
|
41 a 47
|
Vagas muito alta,
começando a enrolar, os borrifos afectam a visibilidade
|
Danos em árvores e
pequenas construções; impossível andar contra o vento
|
10
|
Temporal
|
24,5 a 28,4
|
89 a 102
|
48 a 55
|
Vagas muito altas
com cristas a ressaltar; a espuma resultante é levada pelo vento; o mar fica
todo branco; a rebentação fica muito forte e provoca choques; visibilidade
afectada
|
Árvores arrancadas;
danos estruturais em construções
|
11
|
Temporal Desfeito
|
28,5 a 32,6
|
103 a 117
|
56 a 63
|
Vagas
excepcionalmente altas; o mar fica coberto de longas listas de espuma que se
estendem na direcção do vento; os topos das cristas das ondas são espalhados
em espuma por todo o lado; visibilidade afectada
|
Estragos
generalizados em construções
|
12
|
Furacão
|
>32,7
|
>118
|
>64
|
O ar fica cheio de
espuma e borrifos; mar completamente branco com borrifos à deriva;
visibilidade seriamente afectada
|
Estragos graves e
generalizados em construções
|
ESCALA DE BEAUFORT
PARA A VELA
Força
|
Descrição
|
1
|
Condições de deriva
|
2
|
Necessidade de velas grandes para apanhar brisas
|
3
|
Grandes velas
|
4
|
Reduzir velas de proa e/ou vela grande para equilibrar o barco
|
5
|
Reduzir velas de proa. Rizar a grande. O vento contra a corrente de
maré, torna-se perigoso
|
6
|
Menos velas. O vento contra a corrente de maré, torna-se muito
perigoso
|
7
|
Rizar vela grande e estai pequeno
|
8
|
Rizar totalmente a grande. Estai de mau tempo
|
9
|
Estai de mau tempo e vela triangular de mau tempo ou apenas estai de
mau tempo
|
10
|
Condições de sobrevivência
|
São avisos de tempestade:
- muito forte – se
estiverem previstos um crescimento da intensidade média do vento até uma força
de 8 (34 nós) ou superiores, ou rajadas superiores a 43 nós, com correntes de
ar instáveis e aguaceiros, podendo ocorrer rajadas superiores a 43 ou mais nós;
- tempestuoso – se
o vento esperado tiver força 9 (41 nós) ou superior, ou se forem esperadas
rajadas superiores a 52 nós;
- temporal – vento
médio esperado tiver força 10 (48 nós) ou superior, ou se forem esperadas
rajadas superiores a 62 nós.
As palavras que se seguem, tem significados precisos:
- iminente – nas seis horas seguintes
à publicação do aviso;
- breve – entre 6 a 12 horas após a
publicação do aviso;
- tarde - entre 12 a 24 horas após a
publicação do aviso.
A visibilidade é descrita da seguinte
forma:
Descrição
|
Extensão da
visibilidade
|
Boa
|
Mais do que 5 milhas náuticas
|
Moderada
|
Entre 2 a 5 milhas náuticas
|
Fraca
|
Entre 1.000 metros e 2 milhas náuticas
|
Nevoeiro
|
Inferior a 1.000 metros
|
Em previsões da visibilidade para áreas terrestres,
as limitações são inferiores e com a seguinte descrição:
Descrição
|
Extensão da
visibilidade
|
Nevoeiro
|
200 a 1.000 metros
|
Nevoeiro cerrado
|
Menos de 200 metros
|
Nevoeiro denso
|
Menos de 50 metros
|
O tempo meteorológico geralmente não é
incluído nos boletins das estações automáticas. Nos boletins em que aparece, o
seu significado é óbvio, chuva, neve, granizo, etc.
A análise geral da pressão e tendência barométrica,
costuma fornecer os valores no centro dos sistemas mais importantes, quando as
estações costeiras fornecem valores e tendência de valores registados.
A unidade de medida internacional é o hectopascal, por vezes
também designado por milibares.
Descrição
|
Tendência de
pressão
|
Mantendo-se
|
Variação inferior a 0,1hPa em 3 horas
|
|
|
Subindo lentamente
(Descendo lentamente)
|
Variação entre 0,1 e 1,5 hPa nas últimas 3 horas
|
|
|
Subindo
(Descendo)
|
Variação entre 1,6 e 3,5 pHa nas últimas 3 horas
|
|
|
Subindo rapidamente
(Descendo rapidamente)
|
Variação entre 3,6 e 6,0 pHa nas últimas 3 horas
|
|
|
Descendo agora
(Subindo agora)
|
Variação subindo para descendo (ou vice-versa) nas últimas
3 horas
|
Estado do mar:
Descrição
|
Altura das Vagas
(metros)
|
Estanhado
|
0
|
Chão
|
0 a 0,1
|
Pequena vaga
|
0,5 a 1,25
|
Cavado
|
1,25 a 2,5
|
Grosso
|
2,5 a 4
|
Alteroso
|
4 a 6
|
Tempestuoso
|
6 a 9
|
Encapelado
|
9 a 14
|
Excepcional
|
Superior a 14
|
Por último a simbologia das cartas:
Subscrever:
Mensagens (Atom)