sábado, 3 de dezembro de 2011

Travessia do Atlântico de Jeep!!!!


Recebi este post do meu amigo CV e partilho aqui.

Sem rádio. Sem GPS. Sem mastro. 
De Jeep atravessaram o Atlântico no verão de 1950 tocaram a Ilha da Madeira e desembarcaram em África e continuaram.

O Mar está cheio de aventureiros uns vivos outros mortos, nada de novo.

Half-Safe: Across the Atlantic by Jeep


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Meteorologia de precisão...

A pedido de várias familias, aqui fica a mais antiga e eficaz estação meteorologica!


pedra molhada = chuva
pedra seca = tempo seco
sombra no chão = ensolarado
branco no topo = nevando
não consegue ver a pedra = nevoeiro
pedra balançando = vento
pulando pra cima e pra baixo = terremoto
pedra não está = tornado

Kraver Jaws


Uma solução interessante apresentada pela Karver System para caçar e folgar escotas. Fechando a mão cerra os mordentes e bloqueia a escota, abrindo a mão folga e liberta a escota. Excelente para o controlo das escotas da velas grande e spinnaker.
Vale a pena dar uma vista no sitio do fabricante: Karver System


Roll clouds

Rolex Sidney.
Reparem no tamanho do veleiro..... mete respeito!


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tempestade!



Raro e terrível! A tempestade que está a assolar a Russia, o estreito de Behring e o Alaska, desde o 8-9 de Novembro, criou ventos de 60 nós, rajadas de 80 e uma subida de 3 metros do nível do mar - a pressão atmosférica caiu até aos 945 hPa.
Este turbilhão, cujo o centro está carregado de uma massa de ar frio e não quente, formou-se quando um fluxo de ar quente e húmido, vindo do Pacifico, se encontrou com uma massa de ar frio siberiana.
Trata-se do fenomeno meteorologico, naquela região, mais violento dos últimos 40 anos.

Famílias dos ventos



Alísios ou Alíseos - ventos regulares que durante o ano sopram regularmente de NE no hemisfério Norte e do SE no do Sul. A partir dos 30º vão diminuindo de intensidade em direcção ao Equador até se extinguirem formando aí a zona de calmarias equatoriais.

Aracati - nome que dão no Ceará a um vento forte que no verão sopra de nordeste.

Aura - brisa ligeira ou vento muito brando.

Austro - o vento do Sul.

Bora - vento seco e frio do NE que sopra na parte Norte do Adriático, sobretudo durante o Inverno.

Bóreas - o vento do Norte. (irmão de Notos e Zéfiro na mit. grega)

Brisa - nome que os pescadores do bacalhau davam ao vento fresco. Na costa sul da Madeira são os ventos do quadrante E ou de E a NE.

Camacheiro - vento que sopra em rajadas fortes de N ou NE na Madeira.

Carpinteiro da Costa - temível vento sueste que sopra na costa nordeste do Brasil

Chamsin - aportuguesamento de khamsin com que os árabes designam os ventos, carregados de areia finíssima, que sopram dos desertos nas próximidades do Mar Vermelho.

Ciclone - grandes massas de ar animadas de grande velocidade de rotação formadas nas zonas tropicais. No centro do ciclone existe uma zona de calmas. O sentido de rotação no hemisfério Norte é directo sendo retrógrado no hemisfério Sul. A sua trajectória é parabólica e na direcção de latitudes mais elevadas, pelo que nunca salta de hemisfério.

Furacão - vento repentino e impetuoso de origem ciclónica.

Garbino - vento que sopra de Sudoeste.

Garroa - nome dado ao vento fresco de Sudoeste na região de Setúbal. Os pescadores da região de Moçâmedes aplicam também o mesmo nome ao vento rijo também de Sudoeste.

Gravana - Vento fresco que sopra do sul ao sudoeste no Golfo da Guiné.

Greco ou Gregal - vento que sopra da Grécia ou do Nordeste.

Harmatão - vento muito quente e seco, o qual, de Dezembro a Fevereiro sopra do NE da costa ocidental da África.

Lariço - vento bonançoso que sopra na baía de Cascais.

Lestada - vento que sopra forte de Leste.

Levante - vento quente e seco que sopra de Leste no Mediterrâneo e se faz sentir no Algarve principalmente durante o Verão.

Maestro - vento do quadrante de Noroeste.

Mareiro - vento que sopra do mar para terra.

Mata-vacas - nome que nos Açores dão ao vento Nordeste.

Minuano - vento oeste frio do Sul do Brasil, que costuma soprar com violência depois da chuva, no inverno. Vem dos Andes e passa pela antiga zona dos índios Minuanos, de quem tomou o nome.

Mistral - vento seco e frio dos quadrantes do Norte que sopra no Sul de França. Faz-se sentir entre esta região, as Baleares e a Córsega.

Monção - vento periódico soprando por largo período de tempo nas regiões do Oceano Índico. A Monção de Verão sopra de SW de Abril a Outubro acompanhada de grandes chuvadas, sendo também conhecida por estação das chuvas. A mudança da direcção do vento, que passa a NE de Outubro a Abril, anuncia a Monção de Inverno.

Naulu - vento que sopra contrário ao vento Ukiukiu na ilha de Maui no Havai

Nortada - vento forte do Norte ou de direccções próximas, que sopra na costa portuguesa especialmente durante o Verão.

Notos - vento Sul. (irmão de Bóreas e Zéfiro na mit. grega).

Pampeiro - vento sudoeste violento que sopra na costa Brasileira e Argentina, acompanhado de chuvas, cuja duração pode ir de 6 a 26 horas.

Ponente ou Poente - vento de oeste.

Ponteiro - vento que sopra de proa.

Puelche - Ventos que atravessam a Patagónia argentina vindos do Atlântico que ao chegarem ao litoral chileno chocam com os ventos do Pacífico viram para Norte com rajadas geladas.

Rabanada - Rajada ou Pé de Vento.

Rafa - Rajada de Vento.

Rajada - vento que de quando em quando sopra com maior intensidade.

RefregaRefega ou Rafega - vento forte de fraca duração, menos forte que a rajada.

Repiquete - salto de vento para outro rumo.

Salvante - vento favorável.

Samatra - temporal violento e normalmente de fraca duração que se levanta no estreito de Malaca vindo de Samatra.

Setentrião - vento que sopra do Norte.

Simum - vento ciclónico do Sahara que se faz sentir na parte oriental do Mediterrâneo, vindo de Sul a Sudoeste.

Siroco - vento quente, asfixiante e empoeirado de SE que sopra na região do Mediterrâneo, especialmente na Itália, Sicília, Malta e Grécia. Vindo do Norte de África, com origem no deserto do Sara, aparece durante a Primavera e Verão.

Suão ou Soão - vento quente e calmoso soprando entre leste e sueste.

Suestada - vento forte de Sudeste. Nome que dão a um temporal, geralmente pouco duradouro, na Terra-Nova.

Terral - vento que sopra de terra para o mar durante a noite até pouco depois do nascer do Sol.

Tornado - Tempestade ciclónica não excedendo em geral uma hora. Forma-se com mais frequência de meados de Maio a meados de Novembro na costa ocidental de África, entre o Trópico de Câncer e o Equador.

Tramontana - vento que sopra de Norte.

Travessão - vento que sopra de través.

Tufão - tempestade ciclónica no Mar da China, com grandes mares levantados por ventos de enorme violência. Formados geralmente na região das Carolinas e Marianas.

Ukiukiu - vento alíseo de Nordeste que sopra no Havai na ilha de Maui

Vara - Temporal de duração curta.

Vara do Coromandel - Vento fresco do quadrante leste que sopra no equinócio do Outouno na costa do Coromandel na Índia.

Vendaval - vento do Sul. Também um vento forte com pesados aguaceiros e mar alteroso.

"Vento Porão" - também conhecido por "Vento Auxiliar". A direcção e intensidade deste "vento" depende da direcção imprimida pelo leme à embarcação e da potência do motor instalado no porão...

Viração - Vento fraco que sopra do mar para terra depois do meio-dia até ao pôr-do-sol até cerca de 20 milhas da costa.

Xarouco - vento terral.

Zéfiro ou Zephyrus - vento suave e fresco de Oeste. (irmão de Bóreas e Notos na mit. grega) 

domingo, 27 de novembro de 2011

Pé de Vento e o corso....

Obrigado meus queridos amigos :-))


Grande tripulação do Pé de Vento!

Chegada ao Mindelo.


Global Ocean Race

Primeira perna, Palma de Mallorca / Cape Town, 7.800 milhas náuticas com Class 40...


Pé de Vento - Info 27/11/2011


Com se devem lembrar, esta fotografia foi tirada e publicada no dia da partida destes dois marinheiros para Cabo Verde!
O Pé de Vento chegou bem ao Mindelo, no dia de hoje pelas 12:30, e a sua tripulação encontra-se em forma.
Aguardo alguns apontamentos fotográficos desta chegada para publicação.
No dia de ontem, contrariamente ao previsto, não ficaram em Preguiça, acabaram por ir para o Tarrafal, onde jantaram em terra, finalmente, uma bela refeição.
Excelentemente recebidos pelas gentes do Tarrafal, descansaram e programaram a saída de forma a chegar de dia ao Mindelo.
A ultima fase da viagem aconteceu sem incidentes dignos de registo. Apenas de salientar que desde ontem os telemoveis funcionam o que foi uma alegria a bordo, contactando familiares a amigos. Sentimos a alegria a bordo!
Aconteceram as formalidades legais e de marina da praxe no Mindelo e estão neste momento em terra a desfrutar desta linda ilha de Cabo Verde.
Os dias que se seguem reservam-se a intervenções de manutenção da embarcação, bem como a preparação desta para a sua hibernação e aguardar a segunda perna desta viagem, lá para Maio, até Ponta Delgada, nos Açores.
Foram percorridas 2.971,03 milhas náuticas, com uma média geral de 5,64 nós.
O Lais de Guia voltará com as prometidas fotos e fará o seguimento das próximas pernas.